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A associação PanAmazônia, uma organização não-governamental, convidou no início do ano o artista plástico peruano Roberto Suárez para pintar um painel com tinta de parede.

O artista plástico peruano Roberto Suárez pintou um excelente painel comprovando que o artista pode ousar e pintar com qualquer tipo de tinta. Os motivos do trabalho são elementos da cultura Paracas, que antecedeu aos Incas, vivendo ao sul da atual Lima. Os desenhos representam huacas (alpacas) em pares, umas de frente para as outras. É uma homenagem a todos os povos irmãos andino-amazônicos.

A CityColor, uma das empresas associadas da PanAmazonia doou no início do ano tintas para reforma da sede da associação e para a pintura de um painel pelo artista peruano. Roberto nunca havia trabalhado antes com tinta de parede, mas acredita que um artista pode utilizar todo tipo de tinta. É preciso ousar e explorar mais o potencial das matérias primas. Ele acrescentou que todo artista deve experimentar mais criando seus próprios materiais, pincéis e tintas usando elementos da natureza como terras, raízes e sementes.

Sobre o artista plástico: Roberto Suárez

Professor e artista plástico formado pela Universidade Científica do Peru, em Iquitos, Roberto Suárez mora há sete anos em Manaus. Veio participar de um projeto do MUSA (Museu da Amazônia) em parceria com a UEA. Com o agravamento da crise a UEA encerrou o convênio do projeto e o artista decidiu ficar na cidade para promover sua arte. Porém, como todo artista plástico local enfrenta problema de divulgação de seus trabalhos na região. Apesar do pouco apoio que recebe, Roberto já tem algumas exposições marcadas para esse ano, tanto na cidade quanto fora do país. Inclusive um convite para expor seus trabalhos na França, no mês de agosto.

Sobre o PanAmazonia

A associação PanAmazonia, desde sua constituição em 2010, é formada por membros dos nove países da América do Sul pelos quais se estende a floresta amazônica, é uma organização não-governamental que se dedica a promover ações para integração entre países da Amazônia como instrumento de desenvolvimento regional. A entidade é mantida por empresa privadas, entre elas: Bemol, Fogás, Horos Química, CityColor, Rede Amazônica, FIEAM e etc.